domingo, 31 de julho de 2011

Primeira postagem sobre Internet das Coisas neste Blog!

É com grande prazer que inicio este Blog sobre Internet das Coisas!

A idéia é postar notícias sobre o tema e provocar discussões que possam contribuir para a construção da Internet das Coisas no Brasil e no mundo.

E o primeiro "post" é sobre uma notícia que acabei de ler:

90 milhões para a fase 1.0 da Internet do Futuro

3 de Maio de 2011 às 17:50:01 por Comunicado de imprensa

A primeira fase da parceria público-privada Future Internet, para o desenvolvimento da Internet do futuro envolve 90 milhões de euros e foi lançada hoje pela Vice-Presidente da Comissão Europeia Neelie Kroes.

Os primeiros 90 milhões de 300 milhões vão começar a ser disponibilizados pela União Europeia, no âmbito da parceria público privada, Future Internet (FI-PPP) – depois da primeira fase do projecto ter sido hoje lançada pela Vice-Presidente da Comissão Europeia, Neelie Kroes. Os restantes parceiros dos projectos deverão contribuir com o mesmo valor, segundo um comunicado da Comissão Europeia.
A parceria deverá apoiar a inovação na Europa e procurar ajudar as empresas e os governos a criarem soluções de Internet capazes de gerir o aumento exponencial da informação transmitida online. A Comissão Europeia Vai disponibilizar 300 milhões de euros para financiamento ao longo de cinco anos, tendo as organizações de investigação, as empresas e o sector público europeus assumido o compromisso de contribuírem com igual montante.
O projecto vai explorar oito domínios em que a “revolução dos dados”, na  visão da Comissão, poderá impulsionar a inovação e a criação de emprego nos sectores das comunicações móveis, do software e dos serviços.  A vice-presidente da Comissão Europeia e responsável pela Agenda Digital, Neelie Kroes,  declarou que «até 2014, a economia da Internet irá atingir 5,8 % do PIB, ou seja, perto de 800 mil milhões de euros, mas estamos apenas no início da era da Internet”.
No âmbito da iniciativa, 152 organizações comprometeram-se hoje a utilizar esta parceria para concretizar a visão da Europa para a Internet do Futuro. O programa apoia-se nas actuais actividades de investigação financiadas pela UE, contando com a participação de parceiros a nível nacional e regional, com vista ao desenvolvimento de novas tecnologias, serviços e modelos de negócio para a Internet do futuro.
Segundo o comunicado da Comissão, o projecto FI-WARE receberá um financiamento de 41 milhões de euros da UE para desenvolver o conjunto de ferramentas essenciais da plataforma necessário para a criação de serviços inovadores da Internet do futuro, nomeadamente nos domínios da privacidade, do processamento em tempo real e do cloud computing. A “caixa de ferramentas” estará aberta a quem pretenda inovar, diz o comunicado.
Cada um dos oito projectos-piloto será financiado com cerca de cinco milhões de euros durante dois anos:
-           Envirofi: centrado nos  dados do domínio público sobre o ambiente;
-           Smartagrifood: tem por objectivo tornar a cadeia de valor alimentar mais inteligente;
-           Finseny: dedicado a desenvolver formas de aproveitar os benefícios da gestão de electricidade à escala local;
-           Outsmart: com o objectivo de tornar as infra-estruturas públicas urbanas mais inteligentes e eficientes; desenvolver ecossistemas de inovação em Londres, Berlim, Aarhus, Santander e Trento, respectivamente nos domínios dos transportes e ambiente, gestão dos resíduos, água e esgotos, contadores inteligentes e iluminação pública, água e ambiente;
–          Fi-Content:  centrado nas redes sociais, mais particularmente nos  jogos;
–          Finest: aposta para aumentar a eficiência das cadeias de valor logísticas internacionais;
–          Instant Mobility: iniciativa para a mobilidade pessoal;
-           Safecity: projecto para tornar os espaços públicos urbanos mais seguros.
Segunda  fase inicia-se em 2013
A segunda fase (2013-14) será constituída pelos ensaios em grande escala, em toda a Europa, de serviços e aplicações Internet inovadores e complexos numa vasta gama de domínios. A terceira fase (2014-2015) será dedicada à transformação destes ensaios em ecossistemas digitais férteis e à sua ligação às respectivas políticas regionais de inovação.